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A Vida de Keith Green – o som do céu!!!!

Keith Green Praise

KEITH GREEN
Um músico cristão para todas as gerações
 

Nunca um cantor desafiou tantas pessoas a se tornarem missionários e a viverem uma vida santa diante de Deus e do mundo. Esta é uma pequena biografia deste profeta e músico para desafiar aqueles que desejam fazer música para Deus nesta geração.Keith Gordon Green nasceu em 21 de Outubro de 1953, em Sheepshead Bay, Nova York, vindo de uma família de artistas. Aprendeu a tocar seu primeiro instrumento musical, um ukulele, algo semelhante ao violão, com apenas três anos de idade. Keith começou a tocar piano com cinco anos de idade e a compor aos oito anos. Compunha, interpretava e tocava piano, guitarra, contrabaixo e percussão. Seus talentos foram observados por grandes programas e jornais americanos da época, como Arthur Laurents e o Los Angeles Times. Em Fevereiro de 1965, contando apenas com doze anos de idade, já dispunha de quarenta canções originais sob sua carreira. Lançou nesse ano seu primeiro disco “Cheese And Crackers” pela Decca Records, uma das maiores gravadoras do mundo, comprada depois pela Polygram e que tinha nomes como Louis Armstrong, Elvis Presley, Rolling Stones e George Harrison. Com este disco, Keith tornou-se o mais jovem membro da Sociedade Americana de Autores, Compositores e Publicadores (ASCAP). A Decca Records havia planejado fazer de Green um ídolo ‘teen’, recebendo regularmente os jovens pré-adolescentes em shows populares de televisão. Com o passar dos anos, a fama prematura do garoto Keith Green se dissolveu, apesar dele continuar compondo e aparecendo em algumas apresentações de TV.


CONVERSÃO

A família de Keith seguia um alto padrão moral e ele era um bom garoto. Sendo assim, ninguém sabe o que o levou a fugir de casa em duas ocasiões diferentes – aos 16 e aos 17 anos. É provável que o espírito rebelde que pairava no Sul da Califórnia naquela época o tenha influenciado. Depois de entrar na vida adulta, antes de se tornar um cristão, Keith tinha uma filosofia pessoal que misturava a visão judaica e a Ciência Cristã, mas cresceu lendo o Novo Testamento. Ele chamou o evangelho de “uma estranha combinação” que deixou seu espírito aberto, mas até então ainda profundamente insatisfeito. Seu estilo de vida artístico o levou às drogas. Em sua segunda fuga de casa ele mergulhou no LSD e numa busca profunda por um sentido na vida. Viajou ao Sul da Ásia atrás do misticismo e do “amor livre” que dominaram os anos 60 e 70. Depois de experimentar o que descreveu como uma “bad trip”(má viagem), ele abandonou o consumo de drogas e se tornou avesso à filosofia e a teologia de um modo geral. Green viria a afirmar, no entanto, que, no meio de seu ceticismo, ele sentiu que Deus “furou os calos do seu coração”. Após ter tentado em várias seitas orientais e comunidades hippies, Keith chegou à conclusão de que Jesus deveria ser a verdade. A partir de então ele começou a usar uma cruz de prata que havia comprado por 10 dólares em uma loja de antigüidades.
Em meados de 1973 Keith Green encontrou Melody. Ela também era artista, estava envolvida com drogas e já havia buscado a verdade no budismo e em outros grupos. Eles se casaram no dia 25 de dezembro de 1974 – em homenagem a Jesus – e começaram a compartilhar o sonho de Keith: ser descoberto por um caçador de talentos e tornar-se um artista famoso. Embora estivessem lendo a Bíblia e certos de que Jesus era a verdade, eles ainda não aceitavam o fato de Jesus ser Deus. Além disso continuavam a usar drogas ocasionalmente. Mas através de contatos com artistas cristãos como Randy Stonehill e Larry Norman, Keith e Melody começaram a conhecer alguns cristãos verdadeiros que passaram a ajudá-los na busca por Deus. Foi durante este tempo que ele escreveu canções como “Jericho” e “The Prodigal Son Suite” que se tornariam clássicos da Música Cristã Contemporânea.

 

Em 1975, após ouvir um sermão na igreja Vineyard Christian Fellowship, Keith e Melody decidiram entregar suas vidas totalmente a Jesus, aceitando-O como Senhor e Salvador, reconhecendo-O como único e verdadeiro Deus. Esta decisão mudou os rumos da vida do jovem casal. Eles passaram a viver em função de anunciar a verdade do Evangelho para seus amigos e a qualquer outra pessoa que encontrassem. Perceberam também que precisavam fazer algo prático para aquelas pessoas que se convertiam, mas que precisavam de um “abrigo cristão” antes de poderem enfrentar o “mundo lá fora”. Logo a casa deles havia se transformado em um abrigo, cheia de novos convertidos, ex-hippies e ex-drogados, mães solteiras e qualquer pessoa que precisasse de um refúgio temporário.Assim, no mesmo ano o casal Green iniciou um programa de evangelização nos subúrbios de Los Angeles, Califórnia, em San Fernando Valley, fazendo com que rapidamente sua pequena casa no subúrbio ficasse superlotada de prostitutas, tóxico-dependentes e sem-teto que recebiam, além do evangelho, atenção e cuidados. A comunidade de novos crentes foi crescendo rapidamente. Pessoas foram continuamente se posicionando para o batismo e definindo suas vidas para servir o Senhor. Logo tiveram que adquirir uma casa vizinha à sua própria e alugaram mais cinco no mesmo bairro, para grande consternação dos seus vizinhos.MINISTÉRIOO ministério de Keith Green foi largamente influenciado por um grande pregador da época, Leonard Ravenhill, que possui um de seus livros publicados aqui no Brasil chamado, “Por que Tarda o Pleno Avivamento?”. Ravenhill apontou para Keith, Charles Finney, um reavivalista pregador do século XIX que pregou a lei de Deus provocando convicção de pecado em seus ouvintes. Durante seus concertos, muitas vezes ele exortava seus ouvintes a se arrependerem e a empenharem-se mais inteiramente a seguir Cristo.Após sua conversão Keith decidiu não fazer nenhuma performance pública até ter certeza de que essa era a vontade de Deus para sua vida. Ele continuou compondo e tocando, mas para si somente. Sua fonte de renda nesta época vinha de um contrato de compositor que ele tinha com a CBS. Em 1976 Green trabalhou no álbum Firewind (1976) com cantores cristãos como Terry Talbot, John Talbot, e Barry McGuire. Em meados de 1977 o disco “For Him Who Have Ears to Hear” (Para Quem Tem Ouvidos Para Ouvir) chegou às livrarias cristãs. Este disco tornou-se o maior álbum de estréia na história da música cristã, com mais de 300 mil cópias vendidas, algo extraordinário para a época e alcançou o topo do sucesso nas rádios cristãs americanas. O resultado foi que, de um artista totalmente desconhecido, Keith Green logo tornou-se um dos mais populares e procurados cantores do cenário da música cristã. No ano seguinte, Keith Green gravou “No Compromise” (1978).

 

Ainda em 1978, Keith e Melody decidiram fundar o Last Days Ministries (Ministério dos Últimos Dias), como um meio de manter contato com seus fãs e difundir suas idéias e conceitos cristãos. Começaram então a publicar um periódico chamado “Last Days Newsletter”; inicialmente impresso em poucas páginas em papel solto, o boletim informativo cresceu em termos de conteúdo e, posteriormente, se tornou em uma revista impressa em cores, e foi renomeada em meados de 1985, como “Last Days Magazine”. A revista caracterizava-se por matérias de Green e sua esposa, assim como de homens consagrados na fé como os pastores David Wilkerson, Leonard Ravenhill e Winkie Pratney, todos com uma mesma visão. Mais tarde a publicação também incluiu a reimpressão das obras de autores clássicos, como os cristãos Charles Finney, John Wesley, William Booth e sua esposa Catherine. A maioria dos artigos foram reimpressos como folhetos em 50 idiomas diferentes. No auge da sua popularidade a revista foi enviada em mais de 16 milhões de cópias ao redor do mundo. Em 1979 o ministério se mudou do bairro de San Fernando Valley, na California, para um rancho de 40 acres (160 000 m²) em Lindale, Texas. Dentro de alguns anos, o ministério compraria terras adicionais, elevando o total para 140 acres. Graças a este ministério, a mensagem de Keith Green continuou sendo distribuída através de folhetos e livros mesmo depois de sua morte.
Em 1979, depois de negociar o encerramento de seu contrato com a produtora Sparrow, Green sentiu-se direcionado por Deus a não mais cobrar dinheiro por suas apresentações e seus discos e lançou a política do “pague o que puder”. Keith e Melody hipotecaram sua casa para financiar pessoalmente o próximo álbum, “So You Wanna Go Back To Egypt”, lançado em 1980, que incluiu uma participação especial do cantor Bob Dylan, que na época vivia sua fase cristã. O disco foi oferecido através do correio e nos shows pelo valor que cada pessoa decidisse pagar, se quisesse pagar. Em Maio de 1982, Green tinha enviado mais de 200.000 unidades de seu álbum via correio. Desses, por 61.000 ele não recebeu nada, foram todos gratuitos. Posteriormente ele lançou “Keith Green Collection” (1981), uma coletânea com alguns de seus maiores sucessos e outras canções inéditas, seguido do álbum “Songs For The Shepherd” (1982). Quando sua música era enviada para as livrarias evangélicas, um segundo cassete era incluído de forma gratuita para todos os cassetes comprados, para serem dados de presente a um amigo para ajudar a difundir o Evangelho. Ou seja, o lucro era zero. Posteriormente a política do “pague o que puder” foi estendida a todos os seus outros álbuns e materiais produzidos pelo seu ministério.

 

Keith Green era então o maior nome da Música Cristã Contemporânea americana. Mas apesar de amar a música e compor com uma tamanha flexibilidade e facilidade, Keith estava tremendamente preocupado com o conteúdo espiritual de suas canções. E estava igualmente preocupado com a condição espiritual de seus ouvintes. Por este motivo, seus concertos começaram a tomar um rumo cada vez mais de ministração através da música e da pregação da Palavra do que um mero entretenimento. De fato, Keith Green odiava a idéia de “entretenimento cristão”.

 

O escritor Leornardo Ravenhill diz o seguinte acerca de Keith:
“Keith tinha fome por conhecer aqueles heróis que moveram suas gerações para Deus e ele seguia seus passos. Ele tinha um zelo santo e uma pureza que eu tenho visto em poucas pessoas. Eu não acho que Keith estava preocupado com o Evangelho de Cristo o tanto quanto ele estava preocupado com a pessoa de Cristo. Eu acho que era esta sua maior paixão. (…) E ele derramava esta paixão do interior de sua alma através das letras vibrantes de suas canções.

 

Após o lançamento em 1982 do disco “Songs For the Shepherd”, Keith e Melody decidiram fazer uma viagem de férias pela Europa visitando várias bases missionárias da JOCUM (Jovens com Uma Missão). Na ocasião eles visitaram o navio Anastasis na Grécia, que havia sido adquirido pela missão e estava sendo reformado para o ministério. Keith ficou empolgado com o que viu. Ao retornar para os Estados Unidos ele começou a pensar seriamente em dedicar sua música e ministério para o despertamento de jovens para missões. Seu sonho era ver 100 mil jovens indo para o campo missionário. Algumas de suas novas canções como “Open Your Eyes” (Abra seus olhos) e “Jesus Commands Us to Go” (Jesus nos manda ir) começavam a refletir este desejo.

 

No dia 28 de julho de 1982, Keith estava em seu rancho e sede do LDM no Texas quando decidiu levar uma família de missionários que estavam visitando-o, para uma vista aérea do local. Doze pessoas decolaram no pequeno avião Cessna 414 naquela tarde quente de verão para aterrizarem na eternidade. Keith e mais os outros onze passageiros faleceram quando o avião alugado pelo ministério caiu após decolar da pista privada na sede da missão. Além do piloto, da família de missionários e de Keith, seus dois filhos mais velhos, Josiah de três anos e Bethany de dois, também morreram. A notícia do desastre foi um choque para a comunidade cristã. Dez dias após o trágico acidente que tirou a vida de Keith Green, o navio Anastasis ancorou em um porto na Califórnia em sua primeira viagem. Keith estava tão entusiasmado com a visão que havia enviado 28 mil dólares para cobrir as despesas da viagem de seis dias e a taxa da travessia pelo Canal do Panamá. Ele havia planejado estar lá para saudar a chegada do navio. Não pode ir. Mas quando o Anastasis atracou nas docas, o sistema de som local tocava “Santo, Santo, Santo…”. Sua voz podia ser ouvida adorando aquele a quem ele tanto amava e na presença de quem agora estava.

 

FONTES – Essa postagem foi organizada com diversas informações adquiridas através das publicações de Sandro Baggio, Ian Robertson, Wikipédia, dentre outros:

www.keithgreen.com (Site Oficial de Keith Green)
www.lastdaysministries.org (Ministério dos Últimos Dias)
www.sandrobaggio.com/2010/07/28/relembrando-keith-green
http://pt.wikipedia.org/wiki/Keith_Green
http://jezer.wordpress.com/2010/03/25/quem-foi-keith-green/
www.liriodovale.com/Portuguese/biografia/Keith_Green.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Keith_Green 

 

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